R$ 18.499 por um celular? A Apple olhou para o mercado brasileiro e disse: “Que comecem os jogos”. Lançado nesta terça-feira (9), o iPhone 17 chega em quatro versões, incluindo o inédito iPhone Air, mais fino que a paciência de quem espera atualizações realmente inovadoras da marca.
A espessura do novo queridinho? Apenas 5,6 milímetros. Um deslize e você confunde com uma bolacha cream cracker. Mas calma, tem mais. Os novos modelos vêm com processador A19 Pro, câmeras dignas de estúdio e a tradicional etiqueta de preço que faz você pensar se não vale mais a pena comprar um carro usado.
iPhone Air: o modelo que não cabe nem um suspiro
Com tela de 6,5 polegadas, o iPhone 17 Air é tão fino que parece um conceito. Mas é real, e vai te custar a partir de R$ 10.499. Tudo isso para não ter entrada de chip físico, obrigando o uso do eSIM. Em compensação, a Apple jura que ele é o iPhone mais durável já feito — com proteção Ceramic Shield, traseira de titânio e câmera de 48 MP que, segundo eles, vale por quatro.
O novo Air vem com botão de ação, inteligência artificial para traduzir chamadas em tempo real e… zero entrada para chip físico. Minimalismo ou masoquismo?
iPhone 17 Pro e Pro Max: agora com “câmara de vapor”
A Apple também revelou os novos iPhone 17 Pro e Pro Max, com preços que partem de R$ 11.499 e chegam a R$ 18.499. E o que você ganha? Câmeras triplas de 48 MP, acabamento refinado, um design de câmera que atravessa a traseira inteira do aparelho e um sistema de resfriamento a vapor. Sim, o iPhone agora soa como uma panela de pressão.
Ambos vêm com o chip A19 Pro e prometem desempenho 40% melhor. A pergunta é: o WhatsApp vai abrir 0,0003 segundos mais rápido? Talvez. O TikTok vai tocar com mais frames? Provável. Seu bolso vai chorar? Com certeza.
iPhone 17 básico: porque alguém tem que ser o “acessível”
O modelo mais modesto da linha não fica tão atrás: R$ 7.999 de partida, com tela de 6,3″, câmera principal de 48 MP e as mesmas funções de IA do iOS 26, incluindo tradução simultânea por voz, videochamadas e mensagens. É o básico da Apple: sofisticado, caro e… quase igual ao do ano passado.
Agora todos os modelos contam com tela de 120Hz. Uma revolução? Nem tanto. Mas é melhor do que os 60Hz dos modelos anteriores.
E os acessórios? Prepare mais alguns mil…
A Apple também lançou:
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Apple Watch Series 11: agora com alertas de pressão alta e nota pro seu sono. Só falta julgar seus sonhos. (A partir de R$ 5.499)
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Apple Watch Ultra 3: com 5G, gestos e detector de queda. R$ 10.499. Se cair, ele avisa — mas não paga o conserto.
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AirPods Pro 3: mais bateria, tradução simultânea e sensor de batimentos cardíacos. R$ 2.699 por fones que agora, além de tocar música, te dizem se você tá nervoso demais ouvindo Taylor Swift.
Apple mata o iPhone 15 (e dá um “descontinho” no 16)
Com a chegada dos novos modelos, a Apple aposentou o iPhone 15 e baixou os preços do iPhone 16. Mas calma lá: o desconto é de R$ 1.000 — quase simbólico, considerando que ainda custa até R$ 9.299. O iPhone 16 “e”, lançado este ano, segue firme e forte por R$ 5.799, sem dó.
Conclusão
A Apple seguiu sua tradição anual de anunciar celulares que parecem diferentes só no nome, mas continuam caros o suficiente para exigir financiamento. O iPhone 17 Air é a estrela do ano — fino, elegante, caríssimo e sem chip físico, como manda a cartilha do minimalismo de luxo.
Se você quer status, performance e um buraco maior no cartão, a fila da pré-venda começa dia 16. As entregas serão feitas a partir do dia 19, inclusive no Brasil.