37 anos depois, a pergunta que parou o Brasil tem uma nova resposta — e dessa vez, é digna de fanfic com roteiro do Ryan Murphy: Odete Roitman não morreu. Forjou tudo. Porque, claro, ser vilã não basta — tem que ser imortal.
Todo brasileiro que se preze já perguntou ou ouviu alguém perguntar, em tom de mistério digno de CSI:
👉 Quem matou Odete Roitman?
Pois em 2025, a resposta oficial mudou — e com direito a helicóptero, plot twist, e uma dose cavalar de “só acredito porque vi”. O remake de Vale Tudo decidiu virar a mesa: Odete Roitman sobreviveu. Sim. Viva. Inteira. Debochada. E dizendo “Au revoir, Brasil” com um sorriso no rosto enquanto embarcava em um helicóptero.
🚁 Porque quem é rainha não morre. No máximo, some por uns capítulos e reaparece maquiada na Suíça.
A pergunta que atravessou gerações: Quem matou Odete Roitman?
Em 1988, o Brasil entrou em combustão com o mistério do século. As pessoas apostavam em bolões, enviavam cartas pelos Correios, e paravam tudo para saber quem matou Odete Roitman. E a resposta foi: Leila.
Sim, a personagem que piscava demais no velório acabou entregando o ouro — ou melhor, a culpa. Até aí, tudo bem. Mistério resolvido, dinheiro distribuído, trauma nacional instaurado.
Mas aí veio 2025.
E como diria qualquer reboot moderno: por que não inventar moda?
Vale Tudo, versão 2025: o tiro que não matou ninguém
No último capítulo do remake, exibido em 17 de outubro, Marco Aurélio (Alexandre Nero) atira em Odete (vivida agora por Débora Bloch). A cena é dramática, impactante, e termina com a vilã caída, aparentemente morta.
Só que não.
Corta para Odete sendo reanimada numa ambulância, levada às pressas para cirurgia, e depois, sorrindo ao lado de Freitas (Luis Lobianco), como se tudo não passasse de uma terça-feira agitada.
Na última cena, ela embarca num helicóptero, olha para o horizonte e manda na lata:
“Au revoir, Brasil. Odete Roitman sempre volta.”
A mulher que previu tudo — de novo
Em 1988, uma jovem chamada Laura Boaventura venceu o concurso da Globo com o palpite certo: Leila era a assassina. Quase quatro décadas depois, ela voltou a acertar — dessa vez, com uma teoria que parece tirada de um grupo de WhatsApp com fanáticos por novelas:
“Eu acho que a Odete não vai morrer. Ela vai forjar a própria morte com a ajuda do Freitas…”
Disse no Fantástico. Foi ignorada por metade do Twitter. E no fim? Estava mais certa que o IBGE em ano de Censo.
Aguinaldo Silva, criador da novela original, também deu o aval:
“Meu feeling de roteirista está me dizendo que ela não morre.”
E não é que ele estava com a pulga roteirística certa atrás da orelha?
Por que não mataram a Odete?
Simples. Porque matar vilã em novela de 2025 é desperdício de buzz. A nova lógica é: se vai chocar, que seja com ressurreição. E se o público surtou com Nazaré voltando em meme, imagina com a Roitman em carne, osso e Chanel.
Além disso, forjar a própria morte é o novo “tirar a máscara e revelar que era a gêmea do mal”. E vamos combinar: quem nunca sonhou em sumir e voltar rica num helicóptero?
Moral da história?
Quem matou Odete Roitman em 2025? Ninguém. Porque Odete Roitman mata é de rir. De raiva. De reviravolta. De roteiro.
E agora, ao que tudo indica, ela está viva, rica, vingativa e provavelmente tramando um spin-off no Globoplay.
Se você ainda está em choque, é melhor aceitar:
No Brasil de 2025, até vilã de novela não morre.
Ela ressurge com gloss e frase de efeito.