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Botafogo reencontra Júnior Santos: o ex que ninguém superou, mas também não sente saudade

O divórcio mal resolvido de Botafogo e Júnior Santos

Botafogo e Júnior Santos são aquele ex-casal que terminou achando que ia arrasar solteiro, mas hoje se olha no espelho e pensa: “talvez fosse melhor ter aguentado mais um pouco de DR”.

O Botafogo vendeu Júnior por quase R$ 50 milhões e, na época, a torcida gritou: “ótimo negócio, vendemos bem!”. Hoje, o time improvisa volante na ponta-direita. Volante. Na ponta. A bola chega no Danilo, ele olha pro fundo e pensa: “era pra eu estar marcando o meia, não cruzando”.

Do outro lado, Júnior Santos foi para o Atlético-MG como a contratação que resolveria a ausência de Paulinho. A promessa era: “vem pra ser o cara, a referência, o substituto de luxo”. Resultado? 26 jogos, dois gols e uma sequência de lesões que fizeram o DM do Galo pedir música no Fantástico. A torcida mineira já olha pra ele e pensa: “pagamos 50 milhões num cosplay de ponta-direita lesionado”.

E agora vem o reencontro: Botafogo x Atlético, Nilton Santos. O ex-clube sem ponta e o ex-jogador sem ponta de prestígio. É aquele clássico do: “não deu certo pra ninguém, mas vamos fingir que estamos bem”.

O Botafogo, desesperado, até tentou repatriar o atacante cinco meses depois da venda, numa vibe “volta pra mim, eu mudei”. O Galo respondeu: “não, ele é meu problema agora”. Tipo quando você empresta um carro quebrado e depois descobre que a peça custa mais caro que o carro inteiro.

No fim, o Botafogo está no G-5, sonhando com G-4, mas improvisando até gandula na ponta. O Atlético tem elenco cheio, mas com buracos do tamanho do orçamento que gastou em apostas duvidosas. E Júnior Santos? Continua tentando provar que vale o preço — enquanto o torcedor só quer ver se ele ainda lembra como chutar uma bola sem sentir a coxa puxar.

Esse clássico não é só futebol. É novela mexicana: o reencontro de ex que nunca deveriam ter terminado… mas que, juntos, também não dariam certo.