Passar em um concurso público é o sonho de muita gente — estabilidade, bons salários e a sensação de conquistar algo grandioso. Mas o que pouca gente imagina é que, por trás das aprovações mais inspiradoras, existem histórias cheias de criatividade, improviso e até mesmo algumas manias estranhas. Nem sempre quem estuda mais é o que passa primeiro; às vezes, quem descobre um jeito diferente de aprender, descansa melhor ou se organiza com mais inteligência sai na frente.
Neste artigo, você vai conhecer 7 estratégias curiosas que realmente ajudaram pessoas comuns a passar em concursos difíceis. São táticas inusitadas, mas eficazes, que mostram que estudar pode ser mais sobre autoconhecimento do que sobre decorar leis e fórmulas.
1. O “Método do Espelho”: falar consigo mesmo funciona!
Pode parecer maluquice, mas há candidatos que juram que estudar falando com o espelho faz toda a diferença. Essa técnica, usada por oradores e professores, ajuda a fixar o conteúdo e melhora a autoconfiança.
Ao se ver explicando a matéria, o cérebro entende que você “sabe de fato” o conteúdo. Alguns aprovados em concursos da Polícia Federal e da Receita Federal contaram que usaram o método diariamente, como se estivessem dando aula para si mesmos — e isso reforçou tanto o aprendizado quanto o controle emocional nas provas discursivas e orais.
👉 Dica: reserve 10 minutos do dia para explicar em voz alta um tema difícil. Pode ser estranho no início, mas funciona!
2. Playlist de estudo com sons de cafeterias e aviões
Muitos estudantes usam lo-fi ou música clássica. Mas um grupo curioso de concurseiros descobriu que sons ambientes reais — como barulho de cafeteria, chuva ou avião — ajudam a simular ambientes de concentração.
A explicação é científica: sons neutros e repetitivos ajudam o cérebro a “entrar no fluxo”, bloqueando distrações externas.
Um candidato que passou no concurso do Banco do Brasil contou que só estudava ouvindo sons de motores de avião. E garantiu: “parecia que eu estava em viagem, isolado do mundo”.
👉 Experimente sites ou apps como Noisli e Coffitivity — pode parecer bizarro, mas pode ser seu novo ritual de foco.
3. Dormir depois de estudar — e não antes
Parece contraintuitivo, mas pesquisas mostram que o cérebro consolida melhor a memória durante o sono.
Alguns aprovados em concursos para tribunais e carreiras fiscais relataram que mudaram a rotina: estudavam um bloco teórico intenso à noite e iam dormir logo em seguida.
De manhã, revisavam rapidamente e sentiam que o conteúdo “grudava”.
Um estudante brincou: “Meu travesseiro virou meu professor particular”.
👉 Se você é noturno, tente ajustar seu sono para estudar pesado antes de dormir — e use o descanso como aliado da memorização.
4. Mapas mentais desenhados à mão (mesmo para quem “não sabe desenhar”)
Em tempos de aplicativos e PDFs, uma técnica antiga voltou a fazer sucesso: desenhar mapas mentais à mão.
Mas o curioso é que muitos candidatos fazem isso não para revisar, e sim para relaxar.
Enquanto desenham e organizam informações visualmente, reduzem a ansiedade e ativam áreas do cérebro ligadas à criatividade.
Há relatos de pessoas que “decoraram” a Constituição com cores, setas e pequenos ícones — como uma espécie de “história ilustrada” das leis.
👉 Não precisa ser artista. Use cores, rabiscos e símbolos que façam sentido pra você.
5. A “Técnica do Pomodoro Invertido”
O método Pomodoro clássico diz: 25 minutos de estudo e 5 de descanso.
Mas um grupo de concurseiros percebeu que isso quebrava o raciocínio em matérias densas, como Direito Constitucional.
Eles inverteram o sistema: 50 minutos de estudo e 10 de descanso, ou até blocos de 90 minutos, respeitando o ritmo natural de concentração.
Um aprovado no concurso da PF disse que o segredo foi não parar no meio de um raciocínio — e sim quando concluía um tema completo.
👉 Adapte o Pomodoro ao seu cérebro. Nem sempre “mais pausas” é igual a “melhor produtividade”.
6. A “Prova Mental”: simular o pânico antes da hora
Essa técnica curiosa nasceu entre candidatos que sofrem com ansiedade.
Eles criaram o hábito de simular a tensão da prova em casa — relógio marcando o tempo, celular no modo avião e até mesmo uma cadeira desconfortável.
A ideia era se acostumar com o desconforto antes do dia oficial.
Um candidato brincou: “Na prova de verdade, parecia um déjà vu. Eu já tinha passado por aquilo várias vezes”.
Esse treino psicológico fez diferença especialmente nas provas longas e cansativas.
👉 Crie o hábito de fazer simulados reais. Isso diminui o medo e aumenta a confiança.
7. A Força do “Porquê”: escrever o motivo do sonho na parede
Por fim, talvez o mais poderoso dos métodos — e o mais simples.
Muitos aprovados afirmam que o segredo não era o quanto estudavam, mas o porquê faziam isso.
Eles escreviam frases como: “Quero dar orgulho à minha mãe” ou “Quero estabilidade para cuidar da minha filha” e deixavam coladas na parede.
Toda vez que o cansaço batia, olhavam para aquilo e lembravam do motivo.
A motivação emocional, segundo psicólogos, é o combustível que mantém o estudo mesmo quando tudo parece difícil.
👉 Reforce seu propósito. A mente precisa de um motivo forte para continuar quando o corpo quer desistir.
Conclusão
Passar em um concurso público é um desafio enorme — mas não é apenas sobre decorar conteúdo.
Essas 7 estratégias curiosas mostram que criatividade, autoconhecimento e leveza também fazem parte do processo.
Desde estudar com sons de avião até conversar com o espelho, cada técnica inusitada carrega uma verdade: o aprendizado é pessoal.
O importante é descobrir o que funciona para você — e transformar o estudo em uma jornada possível, divertida e cheia de significado.
Se essas histórias mostraram algo, é que pessoas comuns podem conquistar o extraordinário.
E às vezes, o segredo está justamente nas ideias mais simples (ou mais estranhas).