APAGAO NA LITUANIA

Apagão na Lituânia: Ex-comandante da OTAN prevê guerra mundial em novembro de 2025

Um simples apagão em Vilnius, capital da Lituânia, poderia acender o pavio de uma guerra global. Essa é a previsão alarmante feita por Richard Shirreff, general britânico aposentado e ex-vice-comandante da OTAN, que não apenas falou em conflito com a Rússia, mas marcou data: 3 de novembro de 2025.

Segundo ele, a sequência seria mais ou menos assim: a falta de energia gera protestos e caos nos Bálticos; Moscou aproveita e bombardeia território lituano; a OTAN aciona o Artigo 5 de defesa coletiva; e o presidente Vladimir Putin coloca suas tropas em prontidão total em Kaliningrado. Enquanto isso, os Estados Unidos, sob Donald Trump, hesitam em se envolver diretamente.

“Esse cenário mostra como a instabilidade pode escalar muito rapidamente”, disse Shirreff ao Daily Mail.


O enredo de Shirreff: cinco dias para o colapso

  • Dia 1: apagão na Lituânia, protestos e lei marcial.

  • Dia 2: Rússia em prontidão e ataques contra território lituano.

  • Dia 3: OTAN convoca o Artigo 5, mas os EUA evitam “se meter demais”.

  • Dia 4: China aproveita a distração global para atacar Taiwan.

  • Dia 5: OTAN desmorona, Rússia consolida avanços e a China cumpre seus objetivos estratégicos.


Um detalhe que incomoda: o papel dos EUA

Embora a OTAN se baseie no princípio da defesa mútua, Shirreff insiste que Donald Trump poderia optar por não agir, deixando a Europa em situação de vulnerabilidade. Críticos veem nessa hesitação uma fragilidade histórica: a maior aliança militar do planeta pode simplesmente depender da disposição de um presidente que já demonstrou pouca paciência com compromissos internacionais.


A fragilidade exposta

A análise é hipotética, mas chama atenção para um ponto real: o sistema de segurança global pode ser desestabilizado não por um míssil nuclear, mas por algo tão banal quanto uma falha elétrica. Num mundo em que líderes tomam decisões em coletivas improvisadas e redes sociais inflamam narrativas, o risco não está apenas nos arsenais, mas também na lentidão — ou conveniência — das respostas políticas.


Em resumo

Se Shirreff estiver certo, o planeta pode mergulhar no caos em menos de uma semana. Talvez não passe de mais um exercício de futurologia catastrófica. Mas a lição é clara: quando a estabilidade mundial depende da rede elétrica da Lituânia e do humor de Donald Trump, a humanidade está, no mínimo, mal servida de garantias.